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(12) 3966-1081Liturgia Diária 28/07/2019 – 17º Domingo do Tempo Comum
Primeira Leitura
Primeira Leitura (Gn 18,20-32)
Leitura do Livro do Gênesis:
Naqueles dias, 20o Senhor disse a Abraão: “O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. 21Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim”.
22Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor.
23Então, aproximando-se, disse Abraão: “Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? 24Se houvesse cinquenta justos na cidade, acaso irias exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinquenta justos que ali vivem? 25Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?”
26O Senhor respondeu: “Se eu encontrasse em Sodoma cinquenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira”. 27Abraão prosseguiu dizendo: “Estou sendo atrevido em falar a meu Senhor, eu, que sou pó e cinza. 28Se dos cinquenta justos faltassem cinco, destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?” O Senhor respondeu: “Não destruiria, se achasse ali quarenta e cinco justos”.
29Insistiu ainda Abraão e disse: “E se houvesse quarenta?”
Ele respondeu: “Por causa dos quarenta, não o faria”.
30Abraão tornou a insistir: “Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?” Ele respondeu: “Também não o faria, se encontrasse trinta”.
31Tornou Abraão a insistir: “Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?”
Ele respondeu: “Não a iria destruir por causa dos vinte”.
32Abraão disse: “Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?” Ele respondeu: “Por causa dos dez, não a destruiria”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo
Responsório (Sl 137)
— Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
— Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,/ porque ouvistes as palavras dos meus lábios!/ Perante os vossos anjos vou cantar-vos/ e ante o vosso templo vou prostrar-me.
— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,/ porque fizestes muito mais que prometestes;/ naquele dia em que gritei, vós me escutastes/ e aumentastes o vigor da minha alma.
— Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres,/ e de longe reconhece os orgulhosos./ Se no meio da desgraça eu caminhar,/ vós me fazeis tornar à vida novamente;/ quando os meus perseguidores me atacarem/ e com ira investirem contra mim,/ estendereis o vosso braço em meu auxílio/ e havereis de me salvar com vossa destra.
— Completai em mim a obra começada;/ ó Senhor, vossa bondade é para sempre!/ Eu vos peço: não deixeis inacabada/ esta obra que fizeram vossas mãos!
Segunda Leitura
Segunda Leitura (Cl 2,12-14)
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: 12Com Cristo fostes sepultados no batismo; com ele também fostes ressuscitados por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos.
13Ora, vós estáveis mortos por causa dos vossos pecados, e vossos corpos não tinham recebido a circuncisão, até que Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou os pecados. 14Existia contra nós uma conta a ser paga, mas ele a cancelou, apesar das obrigações legais, e a eliminou, pregando-a na cruz.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Evangelho
Anúncio do Evangelho (Lc 11,1-13)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”.
2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.
5E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.
9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Homilia
“Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” (Lucas 11,1).
O Mestre é aquele que ensina seus discípulos a viverem. Na escola da salvação, para nos relacionarmos com o Mestre, para nos relacionarmos com Deus, precisamos aprender a rezar, a nos comunicar, a orar, a nos voltarmos para Deus. Por isso, um dos discípulos estava pedindo: “Mestre, ensina-nos a rezar”.
Jesus passava boa parte do tempo vivendo essa relação amorosa com o Seu Pai, e os discípulos também queriam aprender. E Jesus vai nos ensinando, na escola d’Ele, como se deve rezar, Somos seus discípulos e precisamos aprender com Ele a rezar. Sejamos muito humildes, sinceros, verdadeiros e autênticos: não sabemos rezar.
A oração é uma volta ao Pai. Quantas vezes nós chamamos Deus de Pai? Quantas vezes a nossa oração é dirigida a Ele? Aprendemos a rezar aos santos, às devoções e práticas, mas oração é intimidade com o Pai. A maturidade da oração é sairmos da oração infantil e partirmos para a oração de filhos que têm Deus como Pai, falam com o Pai, suplicam ao Pai, pedem ao Pai e, sobretudo, honram o nome d’Ele, santificam, glorificam e exaltam-no.
Quando honramos o nosso Pai, quando suplicamos a Ele, quando nos colocamos no colo d’Ele, pedimos o que queremos, suplicamos que Ele envie a nós o Seu Reino, suplicamos que nos dê o pão de cada dia, que nos livre do mal, da tentação, do maligno, e que não nos deixe cair no poder do mal.
A maturidade da oração é sairmos da oração infantil e partirmos para a oração de filhos que têm Deus como Pai
É a oração de um filho que apresenta ao Pai tudo que o seu coração anseia, e não pode ter anseio maior para o coração de um filho do que estar no Reino do seu Pai. “Venha ao seu Reino, meu Pai. Seja feita a sua vontade. Que em tudo o Pai seja honrado”.
Sejamos filhos do Pai que está nos Céus, mesmo sabendo que não somos bons filhos, que somos maus. Até o pai que sabe que não tem filhos bons não é capaz de dar coisas más para o seu filho, imaginemos nós suplicando ao Pai, Ele não dará o Espírito Santo aos que pedirem?
O Pai tem o maior dom e deu ao Seu Filho Jesus para viver nesta Terra, esse dom se chama Espírito Santo. Se posso pedir uma coisa ao Pai, não peço nada de material, não peço nada de muito específico, eu peço ao Pai que me dê o Seu Espírito Santo.
Quem tem o Espírito, quem é dirigido e guiado por Ele tem tudo. A maior riqueza, o maior tesouro do Reino dos Céus é o Espírito. “É o Teu Espírito que nós suplicamos desde toda a eternidade. Pai amado e querido, Pai que tanto amo, venha o Teu Reino. Que o Teu Reino esteja no meio de nós pela força e pelo poder transformador do Espírito Santo”.
Deus abençoe você!
Fonte: Homilia Canção Nova https://homilia.cancaonova.com/homilia/oracao-e-intimidade-com-o-pai/?sDia=28&sMes=07&sAno=2019