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Liturgia diária › 18/08/2020

Liturgia Diária 18/08/2020 – 20ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira

Salmo Responsorial (Dt 32,26-36)

Salmo Responsorial (Dt 32,26-36)

— Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

— Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

— Pensei: “Vou espalhá-los pela terra, farei cessar sua memória inteiramente”. Mas receava a reação dos inimigos, a má interpretação dos adversários.

— Eles diriam: Nossa mão prevaleceu, não foi o Senhor Deus que isto fez. Porque meu povo é gente sem juízo, é gente que não tem discernimento.

— Como pode um homem só perseguir mil, como dois podem fazer fugir dez mil? Não é porque sua Rocha os vendeu, não é porque o Senhor os entregou?

— Já vem o dia em que serão arruinados e o seu destino se apressa em chegar. Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e salvará todos aqueles que o servem.

 

Evangelho

Evangelho (Mt 19,23-30)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. 

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. 24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. 27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Homilia

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus” (Mateus 19,23).

Quando escutamos Jesus falar da dificuldade de um rico entrar no Reino dos Céus, parece que é uma sentença, que Deus ou Jesus estão fechando o Reino dos Céus aos ricos. Pelo contrário, não é uma sentença, é uma advertência para quem tem muita dificuldade, para quem é orgulhoso, soberbo e centra o seu coração nos bens materiais de conquistar a riqueza que é o Reino dos Céus.

A compreensão é justamente essa, porque o Reino dos Céus é um tesouro, e o tesouro mais precioso, o tesouro da vida. Mas se tenho outros tesouros, e as coisas que tenho são mais preciosas para a minha vida, não vou dar o valor, não vou descobrir a essência do sentido da vida que é o Reino do Céu.

Toda questão gira em torno do valor que as coisas materiais têm na nossa vida. Primeiro, as coisas materiais não podem ser desprezadas, elas têm o seu valor e a sua importância, elas só não podem ser os bens maiores da nossa vida. Porque há um padrão que envolve a nossa sociedade, a pessoa é valorizada por aquilo que ela possui, as pessoas prestam reverência a quem tem dinheiro, poder, e nos sentimos importantes ou menos importantes se temos ou não temos.

Em Deus não temos nada, não somos nada; n’Ele nós viemos do nada e voltaremos a ser nada, voltaremos a ser o pó da terra.

Se o coração vive em função do “ter” e não do “ser”, não conquistamos o Reino dos Céus

Você pode até ter muitos bens, você pode, na hora que morrer, pedir para fazer o melhor velório, preparar para você uma lápide linda no cemitério, mas você é pó como os outros. Agora, os valores eternos que cultivamos na vida e no coração permanecem para sempre, colocam-nos dentro do reino mais precioso, que é o Reino dos Céus.

Por isso, dificilmente você entra no Reino dos Céus se é apegado ao que tem. A sentença não é para quem tem bens materiais, mas é para quem faz dos bens materiais a riqueza da sua vida. Você pode não ter muitas coisas, mas se o coração é avarento, orgulhoso, se o coração vive em função do “ter” e não do “ser”, não conquistamos o Reino dos Céus.

Isso é impossível humanamente? Pode ser nos critérios da sociedade em que estamos, mas para Deus não. Por isso, quando encontro Deus na minha vida e O deixo guiar os meus pensamentos, posso possuir o que possuir nesta vida, trabalhando e conquistando, mas não me apego a nada, porque sei que tudo que possuo vou deixar de possuir, mas tenho a convicção de que se Deus é tudo para mim, eu serei para sempre d’Ele.

Deus abençoe você!    

Fonte: Homilia Canção Nova https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/centremos-o-nosso-coracao-na-riqueza-reino-dos-ceus/?sDia=18&sMes=08&sAno=2020