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Liturgia diária › 22/08/2019

Liturgia Diária 22/08/2019 – 20ª Semana do Tempo Comum – Quinta-feira

Primeira Leitura

Primeira Leitura (Is 9,1-6)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

1O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. 2Fizeste crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. 3Pois o jugo que oprimia o povo, — a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais — tu os abateste como na jornada de Madiã.

4Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. 5Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz.

6Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar estas coisas.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Salmo

Responsório (Sl 112)

— Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!

— Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!

— Louvai, louvai ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!

— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.

— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra?

— Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho, para fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se com os nobres do seu povo!

Evangelho

Evangelho (Lc 1,26-38)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.

30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.

38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Homilia

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“’Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’” (Mateus 18,21-22).

Diante dessa pergunta que Pedro dirigiu ao coração do Mestre: “Quantas vezes devemos perdoar o irmão?”, a pergunta pode ser feita em outro sentido: “Senhor, quantas vezes o Senhor deve me perdoar se eu pecar?”. Façamos essa pergunta para Deus: “Quantas vezes você acha que Deus deve nos perdoar se nós pecarmos contra Ele?”.

Só pela quantidade de pecados que nós cometemos, todos nós já estaríamos banidos da graça se levássemos em conta a nossa lógica, a nossa matemática e a dureza do nosso coração. Graças a Deus, Ele não é como nós. Deus é Deus, Ele é amor. Se Deus é amor e está em nós, Deus está dizendo que nós também temos de ser amor uns para com os outros.

Amor e perdão são duas palavras que se conjugam, são duas expressões ou duas realidades evangélicas que jamais andam separadas. Não existe amor sem perdão, como não existe perdão para quem não vive o amor. Só quem ama é capaz de perdoar, e quem perdoa é porque tem muito amor de Deus no seu coração.

Só com nossas condições humanas não conseguimos perdoar quem peca contra nós, mas, graças a Deus, conhecemos o amor de Deus. É o amor d’Ele que vai quebrando esse homem duro que somos, esse homem carrancudo e mundano, e dando-nos um coração como o d’Ele. 

Só quem ama é capaz de perdoar, e quem perdoa é porque tem muito amor de Deus no coração

Eu não peço a Jesus para o meu coração ser semelhante ao d’Ele só para ser divino e habitar as alturas. O coração se torna divino quando é capaz de perdoar.

Eu não conheço algo mais divino que o perdão, porque foi pelo perdão que nós fomos redimidos, pelo perdão que fomos reconciliados com Deus. É o perdão de Deus que nos deu a condição de nos aproximarmos d’Ele.

Se eu experimentei o perdão de Deus de forma tão plena, como posso limitar o perdão? Cada um de nós tem dificuldade em perdoar, e não é por causa do perdão, é por causa da vida mundana que está em nós, é porque a nossa experiência mundana é maior do que a experiência evangélica.

Quem cresce na mística do amor divino vai, cada vez mais, mergulhando no perdão de Deus, e o melhor de Deus que experimentamos, damos aos outros. O melhor de Deus que experimentamos, em nosso coração, é o Seu perdão. Por isso, não podemos viver esse cristianismo, não podemos nos dizer discípulos de Jesus Cristo se nos fecharmos para perdoar quem quer que seja.

Aqui na Terra, enganamos e iludimos; iludimos a nós mesmos e uns aos outros. Fingimos que gostamos, fechamos a cara, comungamos sem perdoar, passamos anos sem falar com a pessoa, desviamos de rotas para não a ver, vivemos ilusões até no campo da fé.

Vou me lembrar um bom confessor que tive: podemos enganar a nós mesmos, mas a Deus ninguém engana. Perdão é perdão, ilusão é ilusão, rancor e ressentimento é rancor e ressentimento. O primeiro passo para perdoar é reconhecer que temos dificuldade de perdoar e mergulhar no amor de Deus, para Ele nos ensinar e nos dar a graça do verdadeiro perdão.

Deus abençoe você!

Fonte: Homilia Canção Nova https://homilia.cancaonova.com/es/homilia/o-coracao-se-torna-divino-quando-e-capaz-de-perdoar/?sDia=15&sMes=08&sAno=2019